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O optimus alive encheu o quintal marítimo de algés de gataria cheia de pinta.
Trata-se, logicamente, de uma festa diferente das que estou habituado, já que festas em quintais deste calibre, costumam ser numa onda mais pesada, mais metálica e mais enérgica.
Por outro lado havia a pulseira cor-de-rosa, que confere mimos como uma varanda com vista para o palco optimus, bebidas de borla e um wc todo pipi com direito a água quente para lavar as unhas e tudo.
Mais uma vez saí numa hora improvável: ontem tocavam os The Cure e hoje palmilhei os caminhos de volta ao som de Radiohead. Ontem foi melhor, mas tem sempre pinta esta coisa de sair com vagar e vir andando ao som dos cabeça de cartaz.
Incrível o número de pessoas ainda a chegar, bem como as que parecem ter vindo só para os ouvir da rua e que se sentam ao longo de todo o acesso ao recinto.
Radiohead gemem ao longe cheios de melancolia e os gatos na estação levantam os bigodes à escuta do comboio.
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Há gatos a patrulhar o prédio, mas apenas o vadio sobe ao telhado. Temos ervas daninhas, claro, mas a chefe é uma flor de estufa. A pôr ordem nisto tudo, uma humana fraquinha, que não sabe sequer apanhar uma mosca.