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Podemos racionalizar (quase) tudo. A perda, a rasteira, a indiferença. Podemos até racionalizar a traição, o engano ou a rejeição. Podemos quase tudo, desde que o neocortex consiga fechar as algemas nos punhos da amígdala. Arrancar-lhe qualquer receptor químico. Amordaçá-la. Mas esta merda não funciona se, no fundo, ainda estivermos em negação, de uma banalidade que seja. Porque é como uma pedrita dentro do sapato.
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Há gatos a patrulhar o prédio, mas apenas o vadio sobe ao telhado. Temos ervas daninhas, claro, mas a chefe é uma flor de estufa. A pôr ordem nisto tudo, uma humana fraquinha, que não sabe sequer apanhar uma mosca.